Mulher X Roupa

Mulher e roupa, combinação melindrosa. Uma visita ao shopping pode estourar o limite do cartão de crédito. O guarda roupa vai ficando pequeno para tanta roupa, mas a reclamação continua a mesma: “não tenho roupa”.

A “nudez social”, tem preocupado algumas pessoas. me incluo neste grupo. Fico chocada com a “falta de tecido” em algumas roupas. Definitivamente a moda da “pouca roupa” não me atrai.

O que leva as mulheres a exporem tanto o corpo? Mostrar o que é bonito, como dizem? Atrair a atenção dos homens? Despertar a inveja? Imitar as mulheres famosas ou apenas aparecer? Algumas usam “micro roupas”, mal conseguem se movimentar sem mostrar o que devia estar coberto.

Uma das influências no vestuário feminino é a cultura. Em  julho a jornalista muçulmana, Lubna Hussein, foi julgada e condenada a um mês de prisão, por usar calça em público. Segundo a lei de seu país, Lubna “se vestiu de forma indecente”.

A calça da jornalista não chega nem perto das calças jeans com lycra de cintura baixa. Sabe aquelas que é preciso deitar na cama e “encolher a barriga” para conseguir fechar o zíper? Muitas mulheres brasileiras seriam presas.

Talvez seja necessário voltar nos primórdios da história para entender a situação atual. Vale lembrar que primariamente a função da roupa era proteger, agasalhar e cobrir o corpo. Com o tempo passou a distinguir as classes sociais.

As mulheres ricas usavam determinados modelos, cores e tecidos. Mesmo que não ficasse bem ou não agradasse, “era a moda”. Lembra dos espartilhos, super apertados que deixavam as mulheres sem ar!

Hoje não é diferente. Ainda que algumas roupas sejam ridículas, muitos usam, porque está na moda.

Imagino que as mulheres mais pobres copiavam os modelos usados pelas “damas” da sociedade. Faziam algo parecido usando tecidos mais baratos.

A história se repete. Conheço pessoas que deixam de comprar coisas essenciais, se endividam para comprar roupas caríssimas “de marca”. Querem manter uma aparência, um status que não condiz com seu salário.

Alguns parâmetros básicos na escolha da roupa são a idade, o biotipo, a ocasião, a profissão, entre outros. Na medida do possível, o gosto pessoal deve se encaixar nesses requisitos.

Atualmente grandes empresas reconhecem a importância da apresentação dos funcionários. Roupas ou uniformes “impecáveis” inspiram confiança e credibilidade nos clientes. O que vestimos revela o que somos. Lamentavelmente algumas mulheres andam quase seminuas pelas ruas. Expõem o corpo e a personalidade.

Agora Compare e pense antes de se vestir e achar que ta moda, ta sexi, e chique.

Até mais....